07 fevereiro, 2010

"Uma Casa na Escuridão" de José Luís Peixoto

"Eta" livrinho complicado de ler... e complicado de absorver... não é que não esteja a gostar... apenas estou a estranhar..

(acho que devem ter sido as duas páginas inteiras cheias das mesmas duas palavras.. quero morrer... repetidas até ao expoente da loucura... ai que lindo uma frase de Ornatos que me saiu assim do nada!)

4 comentários:

Nuno Firmino disse...

Gosto de José Luís Peixoto, principalmente da pessoa que é. Porém, nesse mesmo livro, ele também gosta de repetir outra palavra que, embora possa ter algo em comum com essa (a existência de vida), nos ancora num presente de paz, de festa e de sorrisos.
"Amor. Amor. Amor, gostava de dizer esta palavra até gastá-la ainda mais. Amor, gostava de dizer esta palavra até perder ainda mais o seu sentido. Amor. Amor. Amor, até ser uma palavra que não significa nem sequer uma ilusão, uma mentira.
José Luís Peixoto
in «Uma Casa Na Escuridão»
Vamos, então, enunciar a palavra «amor» até o transformarmos num lexema verdadeiro, que de tanto o repetirmos conquista a realidade.
Cumprimentos,
Nuno Firmino

Girstie disse...

A mim também me custou começar a ler mas depois gostei muito apesar de ter despertado em mim vários sentimentos e de por muitas vezes ter tido voltade de não ler mais. Mas vale a pena.
Boas leituras

Elsa disse...

Ah ah Eu avisei, mas lê até ao fim...

Elsa disse...

Olha... e o Possidónio, já leste?? Não é adorável?? lol