21 fevereiro, 2008

Viajar meio mundo com vista a uma keka?


Eu conheço alguns amigos meus, que receberam em suas casas, amigas virtuais, brasileiras, e com quem passaram uns dias, sabendo de antemão que sería para dar umas kekas.
Com isto não estou a dizer que as brasileiras são mais oferecidas do que as mulheres de outras nacionalidades. Eu é que pura e simplesmente só conheço casos assim: Ele português; Ela brasileira! Mas, aceito perfeitamente que as nacionalidades pudessem ser outras.
Aqui não pretendo falar de nacionalidade!
Pretendo sim... falar da coragem ou da inconsciência que é necessário uma pessoa ter, para combinar atravessar meio mundo para ir abancar em casa de um perfeito desconhecido (com quem apenas se falou pela net) e saber que vai ser para partilhar a cama com ele!
Claro que caso as coisas corram bem, podem ser umas férias engraçadas e tal... mas e se a pessoa afinal não for exactamente como aparentava ser na internet?
Eu sei que também existe muito pessoal a fazer assim uns 600 km para dar uma keka... ou até pessoas que vão no carro de tipos quase desconhecidos, para paragens desconhecidas e acabam na cama... e sim, também vejo que existe risco nesses casos.. mas ao menos, falamos a língua, estamos no nosso País e se for preciso apanhar um táxi ou chamar a cavalaria, o pessoal a modos que pode ir ajudar! Se bem que se for para acontecer azares, acontecem na mesma.
Mas essa cena de me fiar na conversa que tive com um tipo para depois lhe aparecer à frente para passar uma semana ou mais, e depois de ter afiançado que ía acontecer isto e aquilo na net, não é para mim!
Porque... será que sou só eu a ter uma imaginação tortuosa e pérfida, no que toca a coisas que podem acontecer?
Foto de auto-da-fé

11 comentários:

Draven disse...

Por isso é que eu ando com uma "fusca" escondida, não vá o Diabo tece-las lol.

Fora brincadeira, isto de falar com pessoas, nem que seja durante muito tempo, não significa que as mesmas sejam de confiança. Nunca se sabe com quem se lida e isso é perigoso.

André disse...

A falar cara a cara com alguém nunca sabemos a verdadeira intenção da pessoa, quanto mais pela internet. Cada vez é mais difícil de confiar nas pessoas.

Bruno Fehr disse...

Já fui muito contra tudo isso, até ter entrado no meio.

A minha empresa entrou nos negócios online, um dos sites adquiridos foi um site de flirt. Ao ver como funcionam as coisas, mudei a minha opnião.

O que a empresa faz é proporcionar um site com clientela seleccionada e promove encontros pessoais seguros. Em diversas cidades são alugados bares para esses encontros mensais. Esses locais estão vigiados por seguranças. Em caso das mulheres ou homens entenderem que erraram e querem sair, são escoltados e transportados dali para fora. Os contactos pessoais são únicamente trocados pelas pessoas caso o desejem.

A empresa mantém os dados de toda a gente e não os fornece a ninguém. A empresa é também informada sobre quem troca contactos, para em caso de problemas, poder actuar de acordo com a lei.

Acaba por ser a mesma coisa, mas num ambiente seguro onde se podem conhecer pessoalmente. Continuo a achar estranho, mas após ver este mundo ao vivo percebi uma coisa!

As pessoas não se encontram, cruzam-se na rua, mas estão tão mergulhados nas suas vidas que não reparam uns nos outros. A vida profissional sobrepõem-se à pessoal, substituindo-a. Sendo a internet a oportunidade rápida de recuperar algum tempo perdido.

Estas pessoas não são camfeus feios, há mulher lindas e homens bem sucedidos nesta busca, por algo mais.

É certo que é um risco, mas a vida é feita de riscos.

Anónimo disse...

É pá, eu sei de criadores de Rottweiler que vão à Alemanha para os cães darem a "queca" e não haver perigo de consanguinidade eheheh. Dizem que primo com prima (mesmo nos cães) sai filho "anarfabeto".

Rocket disse...

É. Conheci um adepto da prática, mas observando o que lhe caía no prato, que o contentava ( freguês satisfeito...) era apenas uma diferente forma de turismo, um pouquinho sexual...

Muitas daquelas mulheres, quando volta, contam às amigas em português para nós criptográfico, como é a "éropa" e chamam restaurantes "liiindos" às tascas onde o caramelo as levou... Porque lá é difícil isso acontecer...

Entretanto, haverá outras variáveis, indoor, como as que, conhecendo a natureza humana adivinho: lá pelo meio dos lençóis, com a cabecinha no peito dele, começa a falar, balbuciante, da mãezinha que está doente e do irmão que está preso e o idiota vê-se obrigado a meter-lhe mais umas notitas no bolso, no aeroporto...

Mas normalmente não são rainhas da beleza. São indivíduas que eu, à sua chegada, chamava logo o avião de volta, de braço estendido como se de um táxi se tratasse...

Mas eu sou eu...

Anónimo disse...

dizer que existem várias motivações mas que a principal se calhar anda à volta do risco e do desconhecido, não dve acrescentar muito pois não?:)

MoonWolf disse...

Olha Olha... Vais explicar-me como é q uma amiga virtual apanha o avião e vem cá dar uma...

LOL...

Agora brincadeira àparte... Não sei se será muito diferente dos encontros de alguns foruns de internet...
Quantas surpresas se têm nesses encontros... muitas das vezes é de fugirrrrrrrrrrrrr...

Eu só posso falar do q já experimentei... Eu sou daqueles q conheceu uma pequena do outro lado do oceano e q a recebeu em sua casa...
Do q se passou, não vou escrever pq eu é q sei da minha vida... Claro q eu estava na minha terra e ela é q estava num meio estranho...
Mas, como qq pessoa adulta, se eu fosse um serial killer ou um quasimodo, tomavamos uma café, no aeroporto mesmo, e ía cada um à sua vida...
Ela iria certamente para um hotel, ou poderia ir para casa de alguma amiga, q tb as tinha por estas terras...

Mas, se esse caso pode ser estranho, por ter um oceano pelo meio, tb existem casos, q eu bem conheço, de pessoas q se conheceram no IRC, se encontraram pessoalmente, e ainda hoje estão juntos e muito felizes...
Q, nos primeiros encontros partem, com o outro, para uma terra estranha, para uma casa desconhecida, com um estranho, e... tudo corre bem...

Eu acho q a vida é uma só e é preciso é vivê-la...

Com brasileiras, russas, ucranianas ou mesmo com as belas tuguinhas...

Antes arrepender-me por algo q fiz, do q arrepender.me por nunca o ter feito...

Alguém o disse, e, se calhar, muito bem...

beijocas

Anónimo disse...

tb conhec,o casos desses, por acaso sempre com brasileiras/portugueses... va' se la perceber o miste'rio.

Sara Oliveira disse...

Isso pra mim é assustador no verdadeiro sentido da palavra..
É que depois as quecas podem ser tão más, que ainda lá ficar é só por si uma prisão..


Sinceramente não arriscava :|

Maria disse...

É preciso é ter coragem para arriscar tanto...
Mas talvez seja tudo só uma questão de principios.

Um beijinho.

Sílvia disse...

Dessas de se atravessar o atlantico nao conheço, mas tenho um amigo que foi a semana passada à Finlândia.ehe. Correu-lhe bem.

Mas também acho estranho, apesar de se correr riscos em todo o lado.